<i>Oliva</i> pagará amanhã?
Em plenário, na segunda-feira, dia 4, os trabalhadores da Oliva decidiram fazer greve e manifestar-se junto ao Tribunal de São João da Madeira, no dia 11, se a empresa não liquidar, até amanhã, os salários e subsídios em dívida.
Na próxima segunda-feira reunirá a assembleia de credores, naquele tribunal. A decisão de avançar para o protesto será tomada em plenário, de manhã, pelos 184 trabalhadores, explicou um dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Aveiro. Adelino Nunes, citado pela agência Lusa, declarou-se convicto de que não deverá ser necessário concretizar esta acção, pois «não me parece que a administração vá querer os trabalhadores no tribunal a reclamar da situação perante todos os credores». Também José Marques, da Comissão de Trabalhadores da Oliva, admitiu que a manifestação poderá causar incómodo nos credores, que deverão analisar um plano de viabilização, mas defendeu que a decisão de lutar era inevitável.
A Oliva não tem falta de encomendas e, se a produção está parada em alguns sectores, tal ocorre apenas por falta de matéria-prima, segundo as informações dos representantes dos trabalhadores.
Por pagar estão metade dos salários de Dezembro e os subsídios de Natal. De Maio a Outubro, a maior parte do pessoal esteve abrangida por um lay-off. O processo de insolvência foi iniciado em Setembro. No mês seguinte terminou o prazo que havia sido definido pelo Grupo Suberus para a recuperação da metalúrgica, que adquiriu em 2004, mediante compromisso de não a encerrar nos cinco anos seguintes. As dívidas acumuladas da empresa atingem um valor de quase oito milhões de euros.
Na próxima segunda-feira reunirá a assembleia de credores, naquele tribunal. A decisão de avançar para o protesto será tomada em plenário, de manhã, pelos 184 trabalhadores, explicou um dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos de Aveiro. Adelino Nunes, citado pela agência Lusa, declarou-se convicto de que não deverá ser necessário concretizar esta acção, pois «não me parece que a administração vá querer os trabalhadores no tribunal a reclamar da situação perante todos os credores». Também José Marques, da Comissão de Trabalhadores da Oliva, admitiu que a manifestação poderá causar incómodo nos credores, que deverão analisar um plano de viabilização, mas defendeu que a decisão de lutar era inevitável.
A Oliva não tem falta de encomendas e, se a produção está parada em alguns sectores, tal ocorre apenas por falta de matéria-prima, segundo as informações dos representantes dos trabalhadores.
Por pagar estão metade dos salários de Dezembro e os subsídios de Natal. De Maio a Outubro, a maior parte do pessoal esteve abrangida por um lay-off. O processo de insolvência foi iniciado em Setembro. No mês seguinte terminou o prazo que havia sido definido pelo Grupo Suberus para a recuperação da metalúrgica, que adquiriu em 2004, mediante compromisso de não a encerrar nos cinco anos seguintes. As dívidas acumuladas da empresa atingem um valor de quase oito milhões de euros.